Eis que me vejo, pisando em terras sem lei. Na fronteira exata entre o céu e a insanidade. Caminhando por escombros que exalam um forte odor de fezes humanas. Debaixo do céu da parte arruinada e obscura desta poderosa megalópole.
Eis meu reencontro com lugares onde as perversões mais hediondas habitam. Onde a violência é a única linguagem: a linguagem das ruas.
Este é meu perigoso vagar, por ruas onde o Jazz não existe, mendigos descansam em paz e prostitutas psicóticas de topless te ameaçam com navalhas enferrujadas.
[meu pensamento diz]
É cara, onde você foi parar? Reza pra ter asfalto suficiente pra te levar até aquele retângulo de luz, no final desse túnel interditado pela C.E.T...
* * *
Eu gostei deste texto poruqe mostra a situacao em que as favelas do Brasil estao e releva os problemas sociais.Nao gostei no entanto, que existissem frases, que na minha opiniao, nao estao de acordo com o texto: "Debaixo --> megalópole"
O que me agradou, foi o facto do autor ainda ter um pequeno rectângulo de luz de esperanca pela resolucao dos problemas nas favelas.
Eu próprio gosto de pessoas optimistas porque sao as últimas a desistir.
André N.
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