jueves, 9 de julio de 2009

Poema: Lar doce lar

LAR DOCE LAR

Lá se vão família inteira pai - mãe dois irmãos
levando roupas do corpo panelas cobertores lençóis o
cachorrinho mascote que não deixaram pra traz episódio
na paulista a cena de todos no parque bebendo água da
fonte forte dramatização as falas as deixas perfeitas
não havia produção nem câmera ou holofotes não era uma
gravação a mais pura realidade tão comum na capital
desorientado o pai assume a direção iam pra qualquer
lugar onde encontrassem espaço tranqüilidade e comida
albergues não queriam essa era a decisão acreditando
em poucos dias solucionar a questão dinheiro
conseguiriam se preciso no sinal as crianças pediriam
moedas aos motoristas fazendo malabarismos com
laranjas e limão e se olhassem
olhar carros num ponto que fosse bom desceram a
Brigadeiro pro parque Ibirapuera.

Correndo ia na frente o cãozinho inocente
brincando com o coco verde que encontrou no caminho.


Eu escolhi este texto, porque é a pura verdade, o que acontece no Brasil.
Famílias que nao têm condicoes de vida, que quase todos os dias têm que se abrigar em lugares diferentes e mandar os filhos para trabalhar junto aos semáforos.
Eu gostei deste texto, porque ele tem sentido.
Nao é como os outros textos que lemos nestas folhas.
Acho que em muitos destes textos, se escreve a verdade sobre tudo o que acontece com as criancas
de rua pois muitas pessoas nao sabem como é a realidade.

Jessica Lisboa

1 comentario:

  1. Perdón, pero en ningún lado veo ke textos incluye la antologia de textos cartoneros!

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